Cerrado Galeria passa a representar Gervane de Paula
O artista é natural de Cuiabá, onde vive e trabalha. Sua produção – que transita entre pintura, desenho, performance, videoarte, objeto e instalação – apropria-se de referências da cultura de massa, popular e religiosa. Com tom habitualmente sarcástico e irônico, o artista aborda várias formas de violência urbana, partindo do cenário local para retratar o mundo em que vive.
Gervane, que iniciou sua trajetória nas artes sob orientação da pintora Dalva de Barros, em 1977, no Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, foi um dos únicos artistas negros a participar da histórica exposição coletiva “Como vai você, Geração 80?”, realizada em 1984 no Parque Lage, no Rio de Janeiro, que representou um marco significativo da nova pintura no Brasil.
Desde então, ao longo de 45 anos de trajetória artística, ingressou no acervo de museus e participou de diversas exposições, no Brasil e exterior, individuais e coletivas, dentre as quais: 28° Salão Anapolino de Arte – Artista homenageado, Anápolis/GO (2024); Como é bom morar em Mato Grosso, exposição individual na Pinacoteca de São Paulo (2024); Fullgás: Artes visuais e anos 80 no Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro/RJ (2024); O Centro é o Oeste insurgente, Cerrado Cultural, Brasília/DF, (2024); Dos Brasis – Arte e pensamento negro, Sesc Quitandinha, Rio de Janeiro/RJ (2024); Bienal das Amazônias, Belém/PA (2023); Brasil: Imagens dos anos 80 e 90 – Art Museum of the Americas, Washington/DC (1994) e MAM/RJ (1993); Introspectives: Contemporary Art by Americans and Brazilians of African Descent, CAAM/CA (1989) e The Bronx Museum of The Arts, Nova York/NY (1990); A mão Afro-Brasileira, MAM/SP (1988); Como vai você, Geração 80?, Parque Lage, Rio de Janeiro/RJ (1984); Brasil-Cuiabá: pintura cabocla, MAM/RJ, Rio de Janeiro/RJ (1981), MAM/SP, São Paulo/SP (1981), Fundação Cultural de Brasília, Brasília/DF (1981).
A iniciativa é realizada em parceria com o MT Projetos de Arte, do Rio de Janeiro.
