Abraão Veloso, Lucélia Maciel e Tor Texeira são novos artistas representados da Cerrado
Os artistas Abraão Veloso, Lucélia Maciel e Tor Texeira entram para o time da Cerrado Galeria. Confira um pouco sobre cada um deles:
Abraão Veloso
Nascido em 1997, em Ipatinga, Minas Gerais, Abraão Veloso formou-se em Artes Visuais pela EBA/UFMG, em Belo Horizonte. Sua produção em pintura e tapeçaria reflete a tradição local, com interesse pela fatura e o fazer manual. Desde 2023, reside em Goiânia, atuando como assistente no Sertão Negro Ateliê e Escola de Arte, de Dalton Paula. É também integrante da associação Jatobá Nascente, braço do Sertão Negro que consolida a carreira de jovens artistas.
Sua trajetória iniciou em 2018 na coletiva “Deriva 13” (CRJ, BH). Ganhou impulso em 2022 com individuais em BH: “Cor afiada” (Godarc) e “Planos trançados” (Espaço Arte Educação, UFMG). A partir de 2023, integrou o grupo Sertão Negro em coletivas em Goiânia: “Sementes sertanejas” (FAV/UFG), “Abrir horizontes” (Octo Marques) e “Fértil como terra preta” (UFG). Sua projeção externa começou em 2023 no projeto Aterramento da SP Arte, seguindo em 2024 na SP Arte Rotas Brasileiras e na coletiva “Baobá no asfalto” (Sé Galeria, SP), e, em 2025, na Arco Madrid, Espanha.
A produção de Abraão Veloso aborda o corpo negro com linguagem poética singular. Utiliza a sutileza dos gestos, delicadeza de cores pastéis e maciez dos bons sentimentos, refletindo sua condição e história de vida, explorando a intimidade das relações humanas e a experiência das trocas afetivas.
Lucélia Maciel
Nascida em 1979, em Morro do Chapéu, na Bahia, Lucélia, graduada em Matemática, mudou-se para Goiânia em 2015, onde cursou Artes Visuais na UFG. Em 2021, integrou o Sertão Negro Ateliê e Escola de Arte, de Dalton Paula. Em 2024, participou do Programa de Residência Artística e Pesquisa do Instituto Inclusartiz, Rio de Janeiro, e é atualmente integrante da associação Jatobá Nascente.
Suas exposições coletivas iniciaram em 2018. Em 2020, foi selecionada pelo Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (Santo André, SP). Premiada no I Salão de Arte Contemporânea de Goiás (2022) e no IV Salão Pequenos Formatos do MABRI (2024). Em 2023, esteve na crucial exposição “Dos Brasis – arte e pensamento negro” (Sesc Belenzinho, SP, e Sesc Quitandinha, RJ, em 2024). Em 2024, suas obras integraram mostras como “Delírio Tropical” (Pinacoteca do Ceará), “Atlântico Floresta” (MAR, RJ), “Abrir Horizontes” (Goiânia), “Panorama da Arte Contemporânea de Goiás” (Anápolis) e “Atlântico Vermelho” (ONU, Genebra). Com o Sertão Negro, participou da SP Arte Rotas Brasileiras (2024) e da Arco Madrid (2025).
Com obras nos acervos do Museu de Arte do Rio, Museu de Arte de Britânia e Museu de Artes Plásticas de Anápolis, a produção de Lucélia abrange escultura, objeto, instalação e desenho. Utiliza materiais como mobiliário antigo, argila, couro, vidro e fumaça, desenvolvendo uma poética que explora memórias de infância e aborda as desigualdades étnicas, raciais, sociais e de gênero na sociedade brasileira.
Tor Teixeira
Nascido em Palmas, no Tocantins, em 1992, Tor Teixeira migra para Goiânia em 2011 para cursar Design de Moda pela Faculdade de Artes Visuais da UFG. Após a graduação se transfere para Balneário Camburiú, em Santa Catarina, onde permanece por três anos. Em 2018 retorna ao território goiano, mudando-se para a cidade de Goiás, onde cursa licenciatura em Artes Visuais pelo Instituto Federal de Goiás. Em 2022 retorna a Goiânia, vindo integrar a equipe do Sertão Negro Atelier e Escola de Arte, criado por Dalton Paula. Também, é integrante da associação Jatobá Nascente.
O artista começou a apresentar suas obras ainda na cidade de Goiás, onde realizou entre 2020 e 2021 a exposição individual Nossa origem, no Instituto Cultural Biapó. Em 2023, participa de importantes exposições coletivas realizadas em Goiânia com artistas associados ao Sertão Negro: Sementes sertanejas, Galeria da Faculdade de Artes Visuais da UFG; Fértil como a terra preta, Centro Cultural UFG. Nesse mesmo ano, participa em São Paulo da coletiva Baobá no asfalto, na Sé Galeria, e do setor Aterramento da SP Arte. Em 2024 participa da mostra Abrir horizontes II, Centro Cultural Octo Marques, Goiânia, e da SP Arte Rotas Brasileiras, São Paulo. Com o Sertão Negro participa, em 2025, da Arco de Madrid, Espanha.
Suas práticas artísticas envolvem pintura, desenho e muralismo, tendo como assuntos a performance do corpo masculino nos espaços plástico e social, a crítica às condutas da masculinidade impositiva, a movimentação coreográfica da capoeira angola e o colorido exuberante dos orixás.



