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Cerrado Cultural | Brasília

Rubem Valentim – Mito, Rito e Ritmo Interior: fazer como salvação
Curadoria: Lilia Schwarcz
[em cartaz]

A exposição compila obras de diferentes fases do artista, além de uma coleção de documentos, incluindo fotografias e fontes originais. A mostra pretende ser uma homenagem ao artista que encontrou em Brasília um espaço para sua visão, que na época era um símbolo de renovação e esperança para o País.

As obras ficarão divididas em salas a partir de uma ordem cronológica. A mostra inicia-se com as produções em que Valentim está testando a geometria com os elementos das religiões de matrizes africanas. Na sequência vem os trabalhos tridimensionais, com esculturas e obras mais rígidas e concretas, mas também sob a influência religiosa. O terceiro momento mostra a explosão de cores e paletas.

A exposição continua com uma sala que apresenta o ateliê de Rubem Valentim, cedido pelo Instituto Rubem Valentim, e segue para o quinto e último ambiente, uma sala projetora inspirada num projeto expográfico do baiano. Cada um dos espaços é norteado por conteúdos e documentos que dão um panorama histórico. O objetivo é trazer os impasses contextuais do artista trazendo para o público as questões presentes nas obras.

A mostra é uma homenagem ao artista que escolheu a capital federal para morar durante um período de sua vida, fato que influenciou diretamente na inclusão do tridimensionalismo em sua obra. “Essa exposição, sediada em Brasília, pretende explorar o local da cidade como momento de inflexão e de agigantamento do trabalho mágico e emblemático de Valentim. Jovem como o artista, a nova capital federal se erguia de maneira monumental, a partir dos traçados retos e concretos, e o desafio acabou por fisgar o artista que nunca deixou de fato a cidade e seu convívio”, explica Lilia Schwarcz no texto curatorial da exposição.