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Virgílio Neto

BIO

Sua obra, com composições fluidas e espontâneas, se desfazem do preciosismo de desenhos em manchas e garatujas que imprimem as marcas do corpo indisciplinado do artista, aberto à distração e ao tédio, bem como à eloquência e à repetição. Sua narrativa mistura sonhos, fábulas e o cotidiano, com referências que vão da cultura de massa aos cânones da arte. A escala ampliada dos trabalhos convida os espectadores a uma experiência que desorganiza o olhar, causando certa vertigem. O artista subverte, dessa forma, qualquer desejo pela ordem, lógica ou hierarquias.

Natural de Brasília, DF, e atualmente residente em São Paulo, Virgílio utiliza do desenho, da pintura e de instalações para investigar temas como paisagem, escrita e memória, explorando as dicotomias entre figuração e abstração, ruído e silêncio, presença e vazio.

O repertório artístico de Virgílio Neto foi exibido em exposições individuais e coletivas. Entre as individuais, destacam-se: Tudo que não invento é falso, Paço das Artes, São Paulo (2019); Ausente Presente, Espaço Funarte Brasília (2013) e The White Crash, Banff Centre, Canadá (2013). Dentre as coletivas estão a 22ª Bienal VideoBrasil, Sesc 24 de maio, São Paulo (2023) e a exposição “100 anos de Athos Bulcão” CCBB, Brasília (2018). Seu trabalho também foi incluído em “Quando nós estamos?” Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2017).

Além disso, o artista possui em seu currículo duas indicações ao Prêmio Pipa (2013 e 2014) e o primeiro lugar no Prêmio EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake (2012). Também foi premiado em salões de arte e participou de relevantes residências artísticas, como o Pivô em São Paulo (2022) e o Banff Centre for the Arts no Canadá (2013). Foi co-fundador do Espaço Cultural Laje e do Espaço BREU, contribuindo para o cenário artístico brasileiro.

OBRAS DO ARTISTA

O sonho de Goya, 2024

Acrílica, pastel e grafite sobre lona
155 x 122 cm

Sem título (Agora todos falam), 2023

Acrílica, nanquim, guache, grafite, pastel e colagem sobre papel

76x56 cm

Sem título (Keep Trying), 2024

Acrílica, nanquim, guache, grafite e pastel sobre papel
80 x 120 cm

Eletric Dreams II, 2021

Grafite, aquarela, lápis de cor e pastel sobre papel

140 x 200 cm

Exposição VideoBrasil - A Ilha é uma memória

Site-specifc para 22º edição da Bienal Sesc VídeoBrasil