Marcela Cantuária

As obras de Cantuária surgem de uma elaboração conceitual ligada ao imaginário político: elas questionam o estado das coisas na medida em que colocam em evidência personagens desconsideradas pela colonialidade. Por meio da apropriação de imagens de diferentes origens, a artista elabora contranarrativas com o objetivo de destacar a possibilidade de florescerem outros futuros.

Com um corpo de trabalho inspirado por sua pesquisa sobre as lutas travadas por mulheres, especialmente no Sul Global, a artista aborda temas relacionados ao protagonismo político feminino e à luta de classes.

Formada em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade onde vive e trabalha, Cantuária também faz parte da organização nacional Brigadas Populares, onde realiza oficinas de arte.

Dentre suas principais exposições individuais estão: Transmutação: alquimia e resistência, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2014); Bestiário, Palácio do Grilo, Lisboa, Portugal (2023); The South American Dream, Pérez Art Museum Miami, Miami, Estados Unidos (2023); Propostas de Reencantamento, SESC Pompeia, São Paulo (2022); La invocación del pasado a la velocidad del ahora, CentroCentro, Madrid, Espanha (2022).

Teve suas obras expostas na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Museu de Arte do Rio, na I Bienal das Amazônias, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museum Dhondt-Dhaenens (Bélgica), no Centro Cultural Banco do Brasil | Brasília, no Museu de Arte de São Paulo, entre outras instituições.