Descrição da obra
Descrição da obra
Amilcar de Castro
BIO
Escultor, dedicou-se também ao desenho, à pintura, à gravura e ao magistério. De 1942 a 1946, estudou em Belo Horizonte: desenho e pintura com Guignard e escultura com Weissmann. Formou-se em Direito em 1945 e em 1952 transferiu-se para o Rio de Janeiro. Participou da Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo e no Rio de Janeiro (1956 e 1957) e posteriormente em Zurique (1960). Foi um dos signatários do Manifesto Neoconcreto, redigido por Ferreira Gullar, e participou das mostras do grupo no Rio (1959), em Salvador (1959) e em São Paulo (1961). Em fins dos anos 50 e início dos 60, trabalhou na renovação gráfica de vários jornais cariocas e criou a nova concepção gráfica do Jornal do Brasil.
Em 1968 conquistou a bolsa da Fundação Guggenhein, de Nova York, fixando-se durante um ano em Nova Jersey (EUA). No Salão Nacional de Belas Artes, conquistou o prêmio de viagem ao exterior em 1967. Participou muitas vezes da Bienal de São Paulo (1953, 1961, 1965, 1979, 1987 e 1989, com sala especial em 1979), e do Panorama de Arte Atual Brasileira (1977, 1979 e 1987, com prêmio de desenho em 1977 e prêmio de escultura em 1979). Expôs com freqüência em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, com mostras ainda em Brasília e no exterior. Em 1989, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, realizou-se a primeira retrospectiva de sua obra. Em 1997, conquistou o primeiro prêmio Johnnie Walker. Em 2000, expôs no Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, na inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, e na Galeria Thomas Cohn, São Paulo; em 2001, na Pinacoteca do Estado de São Paulo; em 2002, no Armazem 5 e na Silvia Cintra Galeria de Arte, Rio de Janeiro. De 1999 a 2002 assinou a programação visual do Jornal de Resenhas, encartado mensalmente na Folha de S. Paulo.